Burgueses somos nós todos
ou ainda menos.
Burgueses somos nós todos
desde pequenos.
Burgueses somos nós todos
ó literatos.
Burgueses somos nós todos
ratos e gatos.
Burgueses somos nós todos
por nossas mãos.
Burgueses somos nós todos
que horror irmãos.
Burgueses somos nós todos
ou ainda menos.
Burgueses somos nós todos
desde pequenos.
Mário Cesariny, Nobílissima Visão
This entry was posted
on domingo, 17 de janeiro de 2010
at domingo, janeiro 17, 2010
and is filed under
Portugal: um retrato social,
Telemaquia: Poesia com Direito de Resposta
. You can follow any responses to this entry through the
comments feed
.