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And now for something completely different... or not

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The Kansas City Public Library: http://www.kclibrary.org

Os Livros que Queres para estarem à Mão em qualquer Circunstância

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Foi o Italo que disse!

Cubos

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- Às vezes, ouvia contar uma história sobre umas índias na Bolívia, acho que era na Bolívia, que não gostavam do feitio da cabeça com que lhes nasciam os filhos. Então, punham-lhes umas talas, para eles terem a cabeça “apresentável” em sociedade, e só quando a cabeça se aproximava do formato de um cubo, então é que as mães bolivianas ficavam satisfeitas. Hoje, as pessoas dizem: oh!, felizmente acabaram essas brutalidades, acabou essa porcaria toda! Mas na verdade não acabou, porque, hoje, quando uma pessoa faz um curso e consegue alcançar o doutoramento, em geral sai de lá com a cabeça cúbica.

Machado, Luís (entrevista); Lourenço, Eduardo (prefácio); A última conversa - Agostinho da Silva, Lisboa, Editorial Notícias, 1995.

Finalistas do Prémio Literário Casino da Póvoa

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Foi divulgada a lista das dez obras finalistas do Prémio Literário Casino da Póvoa, para a edição de 2010 do Correntes d’Escritas, que irá decorrer entre 24 e 27 de Fevereiro.
São elas:

A Eternidade e o Desejo, Inês Pedrosa

A Mão Esquerda de Deus, Pedro Almeida Vieira

A Sala Magenta, Mário de Carvalho

Myra, Maria Velho da Costa

O apocalipse dos trabalhadores, valter hugo mãe

O Cónego, A. M. Pires Cabral

O Mundo, Juan José Millás

O verão selvagem dos teus olhos, Ana Teresa Pereira

Rakushisha, Adriana Lisboa

Três Lindas Cubanas, de Gonzalo Celorio



O júri do prémio é constituído por Carlos Vaz Marques, Dulce Maria Cardoso, Fernando J.B. Martinho, Patrícia Reis, Vergílio Alberto Vieira. Foram submetidos a concurso 160 livros de autores de língua portuguesa, castelhana ou hispânica, editadas em Portugal entre Julho de 2007 e Junho de 2009, excluindo-se as obras póstumas e ainda aquelas da autoria de galardoados com o Prémio Literário Casino da Póvoa nos últimos seis anos.

O Prémio Literário Casino da Póvoa, no valor de 20 mil euros, é o único prémio de cariz internacional que, em Portugal, ultrapassa as fronteiras da língua portuguesa. Este ano distingue uma obra em prosa (em anos ímpares, distingue poesia). A 23 de Janeiro, dia anterior ao arranque da 11ª edição do Correntes d’Escritas, o júri reúne pela última vez para decidir qual o vencedor do prémio, decisão que será anunciada no dia 24, na sessão pública de abertura do encontro. O prémio é entregue no dia 27, na sessão de encerramento. 

Site do Correntes d'Escritas.

Leya vai explorar Livraria Barata

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Grupo editorial quer revitalizar o espaço na Avenida de Roma, em Lisboa, dando mais atenção aos professores

O grupo editorial Leya e a Livraria Barata estabeleceram uma parceria para exploração daquele espaço na Avenida de Roma, em Lisboa. O acordo tem como objectivo a revitalização e dinamização da conhecida livraria, que é também um local histórico da capital. De acordo com um comunicado divulgado pela Leya, "é também objectivo fundamental desta parceria a manutenção do excelente serviço pelo qual a Livraria Barata é conhecida entre os seus clientes".

O acordo prevê, ainda, a instalação na cave, local onde já funcionou uma galeria de arte, de uma Loja do Professor, espaço que será dedicado aos professores e às editoras escolares integradas no grupo Leya, a saber Asa, Gailivro, Novagaia, Texto e Sebenta.

A Barata - Tabacaria, Papelaria, Livraria abriu as suas portas na avenida de Roma em 1957. Durante os anos 60 o espaço foi gerido por António Barata, que o tornou uma das mais emblemáticas livrarias de Lisboa, sobretudo no período do Estado Novo e da censura. Em 1986, o espaço foi remodelado e ampliado. Em 1991 António Barata foi distinguido com a Medalha de Ouro de Mérito Municipal. O fundador da Barata faleceu em 1992.

Edição de hoje do Diário de Notícias


COMENTÁRIO:

Qualquer dia servem-nos os livros em menus Big Mac ou Chicken Light com molho para batatas fritas. A Mac Donald's agradece-me a publicidade.

Mas o que dizer?

Na minha cidade natal, existem apenas duas livrarias. E o que está a ser feito das livrarias de Lisboa, capital de tudo? Não me venham com as tretas da uniformização económica, se as pessoas lêem "merda" é porque as alternativas não são badaladas aos sete ventos, nos cartazes, na televisão, nas ofertas com o Expresso e o Sol.

Já uma pessoa não pode conduzir no eixo norte-sul, que não fique, a alta velocidade, com os cartazes da Fúria Divina impressos na mente. A própria tabuleta, que indica a saída para a Praça de Espanha surgiu sob o epíteto PRAÇA DE ESPANHA, ou a Fúria Divina.

Infelizmente, as pessoas compram aquilo que se vende. E não posso censurar as pessoas que vão à Bertrand, por ignorarem a existência das grandes livrarias, que nem ficam a jeito, nem têm parques de estacionamento... mas posso censurar as Livrarias Bertrand, sendo que uma das duas livrarias existentes na minha cidade natal é uma filial da dita cuja, por não ter à venda mesmíssimamente NADA. Nem as edições novas da Antígona, Relógio de Água, Difel… sei lá… todas essas coisas boas e frescas que se andam a reeditar.

Isto é o quê, meus amigos?

Se já viajamos nas vias reservadas a automóveis e motociclos, isto é, vias equiparadas a auto-estradas, com a Fúria Divina a entrar-nos na mente, não estaremos a vivenciar a profecia de Ray Bradbury?

Isto já para não falar que daqui a meia dúzia de anos, se os plasmas continuarem a crescer desta forma gritante, a Fnac já não terá o seu cantinho para os livros, com os coffrets Caim, com oferta de loção corporal.

Permitam-me, mas viva à Trama, à Papelaria Pantufa, ao alfarrabista Romão da Praça das Flores, ao cantinho da Rua do Século, ao alfarrabista que tem sempre Pan Pipe como som ambiente, e a todos os outros, à Feira da Ladra, à Rua Anchieta nos Sábados de manhã, aos saldos da Assírio e Alvim e da Cotovia! Quero lá bem saber se as grandes vão à falência e põe a liquidação total a 1 euro! Ao menos vendem-se, não se compram. Viva a tudo que seja livro e não economia, mercado e capitação!

Os Cantos de Maldoror

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A TELEMAQUIA aplaude:

A nova edição de Os Cantos de Maldoror Poesias I e II, pela editora Antígona.
Tradução de Manuel de Freitas; Prefácio de Silvina Rodrigues Lopes

Caim no vício da leitura

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Algumas questões:



a) Por que é que o último livro de José Saramago põe toda a gente a ler, mesmo nos sítios mais inacreditáveis, como na esplanada do Chimarrão enquanto se servem vacas importadas do Brasil a fumegar num espeto?



b) Por que é que o último livro de José Saramago permite aos trabalhadores da Fnac porem em prática todas as suas competências em design de interiores, de forma a que o cliente não só saiba que o romance lidera o top dos mais vendidos, mas para que o saiba também da seguinte forma:

C
A


I

M,

sendo que cada letra corresponde a um livro, disposto num expositor com quatro prateleiras.





c) Por que é que o último livro de José Saramago lembrou às senhoras que gastam uma embalagem de laca Vidal Sassoon todos os Domingos de manhã, antes de irem para a Eucaristia Dominincal, que afinal existe uma Bíblia Sagrada, não apenas o Missal Romano, que a Bertrand até tem uma nova edição com umas badanas especias-tipo-papel-vegetal, como quem diz, que a Bíblia é de leitura transparente para todo o público crente e não-crente, com excepção para José Saramago, dado que a graduação dos seus óculos já não lhe permite distinguir versículos ao de leve camuflados na brancura de badana tão cintilante?



d) Caim que nem um patinho?

Clássicos da Humanidade no Expresso

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A Colecção "Clássicos da Humanidade", que o Expresso vai lançar a 19 de Setembro, consiste numa selecção de obras célebres da literatura universal ao alcance de todos adaptadas ao ensino da leitura obrigatória.

Obras contadas às crianças e lembradas ao Povo, adaptações dos textos originais (João de Barros, Aquilino Ribeiro e António Sérgio) com ilustrações de André Letria.



A colecção:
1. Peregrinação - 19 de Setembro - GRÁTIS
2. Os Lusíadas - 25 de Setembro - 1€ com oferta da Caixa Arquivadora
3. As viagens de Gulliver - 3 de Outubro - 1€
4. Odisseia - 9 de Outubro - 1€
5. História Trágico Marítima - 17 de Outubro - 1€
6. A Eneida - 24 de Outubro - 1€
Preço total da colecção: 5€.

Fonte: expresso.pt

Uma das livrarias mais belas do mundo

Posted by F. F. in

A livraria Lello no Porto ficou em 3.º lugar no ranking elaborado pelo Guardian em 2008. (ver a lista)