
O intuito do evento é dar a conhecer o Krav Maga, método israelita de defesa pessoal e combate próximo, ao público feminino, pelo que nele poderão participar praticantes e não praticantes da modalidade.
A inscrição deverá ser efectuada obrigatoriamente até ao dia 20 de Maio, através da IKMF-Portugal ou de um Instrutor desta mesma organização.
O custo de inscrição no seminário será de 24€ para membros da IKMF e de 28€ para outras participantes.
O seminário será intervalado por breves pausas, recomendando-se que cada participante leve consigo bebida e um pequeno snack. No final do seminário, serão atribuídos diplomas IKMF e t-shirts IKMF de senhora.
Contactos:
Moisés Gonçalves Pereira Frutuoso
Instrutor de Krav Maga
Representante da IKMF e Director da IKMF-Portugal
E-mail: moiseskmfrutuoso@gmail.com
Telefone: +351 216054135; Telemóvel: +351 933352176
Website: http://www.krav-maga.com.pt/
Entrevista de Carlos Amaral Dias ao Jornal i
Posted by C. in Actualidade, Entrevistas, Portugal: um retrato social, Saúde
"A depressão ligeira não se cura com comprimidos"
03.04.2010 - Rute Araújo - Jornal i
O primeiro estudo nacional sobre o assunto conclui que 23% dos portugueses já tiveram uma perturbação mental. Como interpreta este dado? Grande parte destes transtornos têm um problema associado que é a forma como são seguidos, a maior parte com medicação psiquiátrica. E isso vai contra todos os estudos. As depressões major precisam de medicação. Mas nas depressões ligeiras e na ansiedade sem pânico uma psicoterapia, a uma média de duas vezes por semana, é muito mais efectiva.
O consumo desses medicamentos é elevado no país. É a prova de que as pessoas são mal tratadas? Exactamente. Há uma correlação. E isso é um problema. Temos que nos perguntar porquê.
Por que tomar um comprimido é mais fácil? Ou por que não há apoios para as psicoterapias, e elas são caras? Os psiquiatras mais jovens são cada vez mais treinados dentro da psiquiatria biológica. A formação na psiquiatria mais compreensiva tem vindo a diminuir. Isso é preocupante. Ao mesmo tempo, não há, e seria importante que houvesse, uma forma de o Estado subsidiar efectivamente pelo menos uma parte das sessões. A consulta de psiquiatria é paga como qualquer acto médico, mas as psicoterapias têm uma comparticipação irrisória. Há uma discriminação negativa das psicoterapias.
O princípio dos cuidados universais e tendencialmente gratuitos não se aplica à saúde mental? O Estado não fornece os cuidados necessários aos pacientes. E isso é uma coisa importantíssima na saúde mental em Portugal. Preocupa-me o uso indiscriminado de psicofármacos. Muitas situações que fazem parte dos processos de vida são hoje tratadas com fármacos. É excessivamente frequente dar comprimidos para tratar um trabalho de luto quando é um processo normal na vida, que requer um tempo para a elaboração da perda e desinvestimento no objecto de amor perdido. Esta situação pode ser susceptível de psicoterapia, mas não é susceptível de medicação.
Esse tipo de tratamento funciona apenas como um adormecimento? Tem consequências para o paciente? Tem. Por exemplo, numa pessoa com ataques de pânico podemos distinguir entre o sintoma e aquilo que chamo o sintoma enigma: a história do paciente. Se não decifrar o enigma, não vai livrar-se da razão pela qual tem os ataques de pânico. Eles podem não ocorrer enquanto estiver medicado, mas quando se tira a medicação descompensa outra vez. Se trabalharmos esses sentimentos com a pessoa, a ajuda efectiva é maior do que apenas quando se dá um fármaco. A capacidade de estar com o doente é muito importante. Tive uma adolescente de 18 anos que tinha um conjunto de questões complexas, um longo passado psiquiátrico, com medicação. Mas nunca tinha falado dos seus problemas. Tinha ataques de pânico, medicaram-na e mandaram-na voltar três meses depois.
Há perturbações mentais típicas de cada época? Que tipo de consequência tem actual crise, o aumento do desemprego, da instabilidade? As guerras, crises económicas e sociais não aumentam nem diminuem as doenças psiquiátricas graves, como a esquizofrenia. Mas aumentam os transtornos mentais comuns. Uma pessoa deixa de ter dinheiro para pagar a casa, não pode cumprir os compromissos habituais, cuidar dos filhos como deseja... É um factor de fragilização emocional, facilmente pode entrar numa situação depressiva. Os transtornos da ansiedade e a depressão são os mais frequentes. Mas só a crise não justifica os 23% de perturbações, porque essa crise também se encontra noutros países e a prevalência é menor. Provavelmente Portugal não é assim tão semelhante aos países do Sul da Europa como se pensa, tem uma especificidade que merecia ser estudada. Somos muito mais reservados, introvertidos, há um maior sentimento de pessimismo, de dúvida sobre o futuro. O sentimento de que o país está mais fragilizado é maior. (ler mais)
O consumo desses medicamentos é elevado no país. É a prova de que as pessoas são mal tratadas? Exactamente. Há uma correlação. E isso é um problema. Temos que nos perguntar porquê.
Por que tomar um comprimido é mais fácil? Ou por que não há apoios para as psicoterapias, e elas são caras? Os psiquiatras mais jovens são cada vez mais treinados dentro da psiquiatria biológica. A formação na psiquiatria mais compreensiva tem vindo a diminuir. Isso é preocupante. Ao mesmo tempo, não há, e seria importante que houvesse, uma forma de o Estado subsidiar efectivamente pelo menos uma parte das sessões. A consulta de psiquiatria é paga como qualquer acto médico, mas as psicoterapias têm uma comparticipação irrisória. Há uma discriminação negativa das psicoterapias.
O princípio dos cuidados universais e tendencialmente gratuitos não se aplica à saúde mental? O Estado não fornece os cuidados necessários aos pacientes. E isso é uma coisa importantíssima na saúde mental em Portugal. Preocupa-me o uso indiscriminado de psicofármacos. Muitas situações que fazem parte dos processos de vida são hoje tratadas com fármacos. É excessivamente frequente dar comprimidos para tratar um trabalho de luto quando é um processo normal na vida, que requer um tempo para a elaboração da perda e desinvestimento no objecto de amor perdido. Esta situação pode ser susceptível de psicoterapia, mas não é susceptível de medicação.
Esse tipo de tratamento funciona apenas como um adormecimento? Tem consequências para o paciente? Tem. Por exemplo, numa pessoa com ataques de pânico podemos distinguir entre o sintoma e aquilo que chamo o sintoma enigma: a história do paciente. Se não decifrar o enigma, não vai livrar-se da razão pela qual tem os ataques de pânico. Eles podem não ocorrer enquanto estiver medicado, mas quando se tira a medicação descompensa outra vez. Se trabalharmos esses sentimentos com a pessoa, a ajuda efectiva é maior do que apenas quando se dá um fármaco. A capacidade de estar com o doente é muito importante. Tive uma adolescente de 18 anos que tinha um conjunto de questões complexas, um longo passado psiquiátrico, com medicação. Mas nunca tinha falado dos seus problemas. Tinha ataques de pânico, medicaram-na e mandaram-na voltar três meses depois.
Há perturbações mentais típicas de cada época? Que tipo de consequência tem actual crise, o aumento do desemprego, da instabilidade? As guerras, crises económicas e sociais não aumentam nem diminuem as doenças psiquiátricas graves, como a esquizofrenia. Mas aumentam os transtornos mentais comuns. Uma pessoa deixa de ter dinheiro para pagar a casa, não pode cumprir os compromissos habituais, cuidar dos filhos como deseja... É um factor de fragilização emocional, facilmente pode entrar numa situação depressiva. Os transtornos da ansiedade e a depressão são os mais frequentes. Mas só a crise não justifica os 23% de perturbações, porque essa crise também se encontra noutros países e a prevalência é menor. Provavelmente Portugal não é assim tão semelhante aos países do Sul da Europa como se pensa, tem uma especificidade que merecia ser estudada. Somos muito mais reservados, introvertidos, há um maior sentimento de pessimismo, de dúvida sobre o futuro. O sentimento de que o país está mais fragilizado é maior. (ler mais)
Jovens universitários (e restantes), aprendam com a Mônica
Posted by TELEMAQUIA in Actualidade, Saúde
No âmbito do Plano de Contingência Nacional, levado a cabo pela Direcção-Geral de Saúde, de apoio à prevenção e sensibilização da evolução de uma possível pandemia da gripe, a NOVA toma também a iniciativa de divulgar informações úteis para ajudar toda a comunidade da Universidade a ter uma maior consciência da situação que se vive actualmente.
Todas as informações aqui.
Apresentação
"Telémaco, não deves sentir vergonha; de modo algum!
Pois foi para isto que atravessaste o mar, para saberes notícias
de teu pai: onde o cobriu a terra ou que destino foi o seu."
Odisseia , Canto III, 14-16.
Telemaquia:
Perfil no Blogger
- Contacto:
telemaquia@live.com.pt
Pois foi para isto que atravessaste o mar, para saberes notícias
de teu pai: onde o cobriu a terra ou que destino foi o seu."
Odisseia , Canto III, 14-16.
Telemaquia:
Perfil no Blogger
- Contacto:
telemaquia@live.com.pt
O Jogo do Direito de Resposta: Literatura e Intertextualidade
A folha de poesia que a Telemaquia costumava afixar semanalmente junto ao Departamento de Estudos Portugueses da FCSH corresponde agora à rubrica bloguista Literatura com Direito de Resposta. Desafiamos os nossos leitores a responderem aos textos citados na mesma moeda: literatura com literatura se paga. As respostas, que poderão ser deixadas na caixa de comentários ou no nosso endereço de e-mail, serão posteriormente colocadas no blog como postagens.
Amigos da Telemaquia
-
-
Um não post.....Há 12 anos
-
-
Pseudo Guidinha IHá 14 anos
-
-
-
em obrasHá 15 anos
-
Férias no mármoreHá 17 anos
-
Blogues
-
A Floresta. Thomas Ott (Levoir/Público)Há 21 horas
-
Tiago Feijó - InsolitudesHá 5 dias
-
Vêm ou veem?Há 1 ano
-
-
-
Pó dos LivrosHá 7 anos
-
Os livros que fazem feministasHá 7 anos
-
E o ano da morte de Ricardo ReisHá 7 anos
-
Maio, 1Há 8 anos
-
Conversas de biblioteca XXXVHá 8 anos
-
JOSÉ MANUEL RAMÓNHá 9 anos
-
乳がんの診断はマンモグラフィ撮影が基本Há 9 anos
-
1930-2015Há 10 anos
-
-
Catarina, depois da TramaHá 11 anos
-
"Cortejo Histórico de Lisboa"Há 11 anos
-
-
-
Letra pequena já não mora aqui...Há 13 anos
-
InformaçãoHá 14 anos
-
-
-
todo o blogue é composto de mudançaHá 15 anos
-
-
YOLANDA CASTAÑOHá 17 anos
-
-
-
-
-
-
-
Língua Portuguesa
Bibliotecas
Outros Recursos
Fundações e Institutos
- Centro de Estudos sobre o Imaginário Literário
- Fundação Calouste Gulbenkian
- Fundação Luso-Americana
- Fundação para a Ciência e Tecnologia
- Goethe-Institut Portugal
- Institut Franco-Portugais
- Instituto Camões
- Instituto Cervantes
- Instituto de Estudos de Literatura Tradicional
- Instituto de Estudos Portugueses
- Instituto de Estudos sobre o Modernismo
- Instituto de Línguas da Universidade Nova de Lisboa
- Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária
- Istituto Italiano di Cultura
Centros e Guias Culturais
Juventude
Tópicos
- Actualidade
- África Minha
- Alfarrabismo
- América
- Animação
- Antropologia
- Artigos
- Being puzzled
- Ciclos
- Cinemateca
- Colóquios
- Comemorações
- Comunidade de Leitores
- Concertos
- Conferências
- Congressos
- Cooperativa Literária
- Crónicas
- Cursos
- Debates
- Desporto
- Educação
- Ensaios
- Entrevistas
- Epitáfios e últimas palavras
- Escultura
- Espectáculos
- Espólios
- Estudantes de Filosofia
- Estudantes de Literatura
- Estudantes Parvos
- Etnologia
- Europa
- Exposições
- FCSH
- Feiras do Livro
- Femina
- Festivais
- Filosofia
- FLUL
- História
- Imago
- Imbecilidade
- Infantibus
- Iniciativas
- Língua mirandesa
- Língua Portuguesa
- Línguas
- Literatura
- Livros
- Mundo Clássico
- Museus
- Música
- Não há fuso sem roca
- Natura
- Oficinas
- Oriente
- Outros
- Pintura
- Poesia
- Portugal: um retrato social
- Private Jokes
- Publicidade
- Recursos
- Religião
- Ridendo
- Saúde
- Seminários
- Teatro
- Telemaquia
- Telemaquia: Banca do Livro
- Telemaquia: Concurso Eu Próprio e os Outros
- Telemaquia: Corneta do Diabo
- Telemaquia: Direito de Resposta
- Telemaquia: Poesia com Direito de Resposta
- Telemaquia: Prosa com Direito de Resposta
- Telemaquia: Sugestões de Natal
- Televisão
- Teologia
- Tertúlias
- TLMQ
- Tradição
- Workshops