É preciso estar sempre bêbado. Tudo reside nisso: eis a questão. Para não sentirdes o horrível fardo do Tempo que esmaga os vossos ombros e vos inclina para a terra, precisiais de embriagar-vos sem tréguas.
Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa vontade. Mas embriagai-vos.
Charles Baudelaire; O Spleen de Paris (pequenos poemas em prosa); trad. Jorge F. Lourenço
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on sábado, 30 de janeiro de 2010
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