[DEZ PECADINHOS MORTAIS AO ACASO]

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Suavíssimos pretextos para nada;
O medo de ouvir falar o vento;
O avanço das armas escondidas;
Os tesouros perdidos frontalmente;
Sinceridades sem razão de ser;
A violência de conter o murro;
Segredos que se dizem sem ouvidos;
Os silêncios que mascaram as sombras;
O vil excesso de um pão sem fome;
As palavras escritas com maiúsculas.

Rui Almeida (agora já sabemos quem é)

Revista Callema, nº 6, p. 13


Nota - O sexto número da revista Callema será reapresentado amanhã à noite, na Livraria Trama. Mais informações no blog da Cooperativa Literária.

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2 comentários

Eu é q ainda não sei bem quem vocês são...

30 de julho de 2009 às 19:37

Um grupo de amigos com bom gosto.
Nada mais.

Abraço e força nessa poesia.

30 de julho de 2009 às 19:48

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