[...] a anulação dos ossos [...]

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V

Podem mentir às forças da memória
Mas regressam sempre a casa sozinhos,
Marcados pela ausência do que tinham
No tempo em que dormiam protegidos,
Pelo colo de quem os acolhia.
Podem até simular-se na cor
Para não desejarem a lisura
Do ventre - serão incapazes de
Reconhecer a anulação dos ossos
Ou de adivinhar o fim da violência.

Rui Almeida (quem será?)

Revista Callema, nº 6, pp. 10, 11.

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2 comentários

Sou eu!
E fico muito contente por ser citado.
Muito obrigado.

6 de julho de 2009 às 11:55

Não tem de quê! :)

Esse seu blog é um gosto.

10 de julho de 2009 às 23:23

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