O Homem sem Nome... 1943 - 2010

Posted by TELEMAQUIA in

O Sol, um enorme disco vermelho, tocava o horizonte. No oásis tudo se aquietara, animais e plantas, sentindo os dedos da noite que chegava.

Rashid estendeu no chão o tapete das orações. Os seus olhos viraram-se para o deserto.

Como hei-de eu viver, agora? Com que palavras posso rezar?

Ajoelhou fitando o Sol e as suas mãos ergueram-se lentamente, fazendo o gesto ritual.

Tu, Devaiah, és Deus.
Tu vives e sorris em nós,
em cada gota do nosso sangue,
em cada lágrima do nosso pranto.

This entry was posted on quinta-feira, 3 de junho de 2010 at quinta-feira, junho 03, 2010 and is filed under . You can follow any responses to this entry through the comments feed .

0 comentários

Enviar um comentário