O Sol, um enorme disco vermelho, tocava o horizonte. No oásis tudo se aquietara, animais e plantas, sentindo os dedos da noite que chegava.
Rashid estendeu no chão o tapete das orações. Os seus olhos viraram-se para o deserto.
Como hei-de eu viver, agora? Com que palavras posso rezar?
Ajoelhou fitando o Sol e as suas mãos ergueram-se lentamente, fazendo o gesto ritual.
Tu, Devaiah, és Deus.
Tu vives e sorris em nós,
em cada gota do nosso sangue,
em cada lágrima do nosso pranto.
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on quinta-feira, 3 de junho de 2010
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Literatura
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