Naturezas-mortas de Rembrandt e Goya em exposição na Gulbenkian

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Title: Dead peacocks / Year: c. 1639 / Artist: Rembrandt Harmensz. van Rijn / Technique: Oil on canvas / Dimensions: 145 x 135,5


De acordo com a fundação, esta será a primeira mostra internacional dedicada a este tema realizada em Portugal, e será apresentada em duas partes: a primeira até 2 de Maio e a segunda, com a produção dos séculos XIX e XX, será exibida entre 21 de Outubro de 2011 e 8 de Janeiro de 2012.
Na primeira exposição, intitulada A Perspectiva das Coisas: a Natureza Morta na Europa, séculos XVII a XX, serão também exibidas, entre outras, obras de Chardin, Fede Galizia, Juan Fernandéz, El Labrador, Paolo Porpora, Juan de Zurbarán e Juan Sánchez Cotán.
As obras, segundo a fundação, «de invulgar qualidade», são provenientes de várias colecções privadas e museus, como a National Gallery of Art, de Washington, o Metropolitan Museum, em Nova Iorque, o Museu do Louvre, em Paris, o Museu do Prado, em Madrid, o Rijksmuseum, em Amesterdão, o Mauritshuis, em Haia, a National Gallery, em Londres, o Fitzwilliam Museum, em Cambridge.
Esta exposição, com dez núcleos, é comissariada por Peter Cherry, especialista em natureza morta espanhola e italiana e responsável pelo Departamento de História de Arte e Arquitectura do Trinity College de Dublin.
Nas obras surgem os temas recorrentes da natureza morta ao longo de quatro séculos de história: frutos, caça, cozinhas e mesas de banquete, pintura de flores, instrumentos musicais, gabinetes de curiosidades, Vanitas (vaidades) e obras em trompe-l'oeil.
Na exposição, o diferente tratamento artístico destes temas nos vários países será demonstrada através do confronto de obras, como as naturezas mortas das pintoras Louise Moillon e Fede Galizia, ou as cenas de cozinha de Jean-Siméon Chardin e Luis Meléndez.
Também será dado destaque ao significado cultural e social da pintura de objectos e de alimentos, bem como os seus diversos sentidos.
As telas incluem, por exemplo, símbolos da transitoriedade da vida, sobretudo evidente nos exemplos presentes da secular tradição da Vanitas (representação artística da relação com a morte), tanto nos países católicos como nos protestantes, a satisfação material, e mensagens morais sobre os conceitos de abundância e consumo.
Os dez núcleos estão divididos nos temas: O encanto das coisas pintadas, Momentos preciosos, Um festim para o olhar, Doçarias, Jogos de luz, Natureza e artifício, Tributos florais, Animais de imolação, Questões de vida e de morte e Revivalismo e ruptura.
De acordo com a Gulbenkian, o catálogo da exposição, em dois volumes, correspondentes a cada uma das partes, terá edições em português e inglês.

Fonte: Lusa/Sol

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