Chorai arcadas
Do violoncelo!
Convulsionadas,
Pontes aladas
De pesadelo...
De que esvoaçam
Brancos, os arcos...
Por baixo passam,
Se despedaçam,
No rio, os barcos.
Fundas, soluçam
Caudais de choro...
Que ruínas (ouçam)!
Se se debruçam,
Que sorvedouro!...
Trémulos astros...
Soidões lacustres...
- : Lemes e mastros...
E os alabastros
Dos balaústres!
Urnas quebradas!
Blocos de gelo...
- Chorai arcadas,
Despedaçadas
Do violoncelo.
This entry was posted
on segunda-feira, 7 de setembro de 2009
at segunda-feira, setembro 07, 2009
and is filed under
Comemorações,
Literatura,
Telemaquia: Poesia com Direito de Resposta
. You can follow any responses to this entry through the
comments feed
.