Anthero - O Palácio da Ventura

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Hoje, às 22h35, na RTP 2.

Uma equipa de televisão roda em várias localidades do país (S. Miguel, Coimbra, Vila do Conde, Lisboa) um filme inspirado na vida e obra do Poeta e Filósofo Anthero de Quental.
Para Pedro K, o Realizador, a vida e a morte do Poeta serão encenadas pelo olhar de um Grupo de Saltimbancos e pelo testemunho de algumas das personalidades que o conheceram melhor:
Ramalho Ortigão, Eça de Queiroz, Oliveira Martins, Teófilo Braga e sua irmã Ana Quental, cujos pontos de vista, por vezes contraditórios tentarão desvendar alguns dos enigmas que assombraram a atormentada existência de Athero e as completas razões que o levaram ao banco onde, sob a âncora da Esperança, o Poeta descreveu na vida e se suicidou.
A rodagem decorre com as dificuldades inerentes a uma produção de baixo orçamento, mas sem grandes sobressaltos.
No entanto para Pedro K este trabalho é mais do que um filme, é uma viagem aos “misteriosos sinais do seu código genético”...
INTÉRPRETES:
Raul Resendes, José Peixoto, Rita Lello, Anabela Morais, António Capelo, José Rui Martins, Sofia Nicholson, Maria Botelho, Gonçalo Oliveira, Raquel Costa, Gil Filipe, Filipa Pais, Natália Marcelino, Gianna de Toni, Leandro do Vale, Mariana Abrunheiro, Paulo Martinho, Laura Lobão e Maria do Céu Guerra.

Fonte: rtp.pt

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3 comentários

Sonho que sou um cavaleiro andante.
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busco anelante
O palácio encantado da Ventura!

Mas já desmaio, exausto e vacilante,
Quebrada a espada já, rota a armadura...
E eis que súbito o avisto, fulgurante
Na sua pompa e aérea formosura!

Com grandes golpes bato à porta e braso:
Eu sou o Vagabundo, o Deserdado...
Abri-vos, portas d'ouro, ante meus ais!

Abrem-se as portas d'ouro, com fragor...
Mas dentro encontro só, cheio de dor,
Silêncio e escuridão - nada mais!

14 de setembro de 2009 às 10:13

HINO À RAZÃO

Razão, irmã do Amor e da Justiça,
Mais uma vez escuta a minha prece.
É a voz dum coração que te apetece,
Duma alma livre, só a ti submissa.

Por ti é que a poeira movediça
De astros e sóis e mundos permanece;
E é por ti que a virtude prevalece,
E a flor do heroísmo medra e viça.

Por ti, na arena trágica, as nações
Buscam a liberdade, entre clarões;
E os que olham o futuro e cismam, mudos,

Por ti, podem sofrer e não se abatem,
Mãe de filhos robustos, que combatem
Tendo o teu nome escrito em seus escudos!

15 de setembro de 2009 às 01:44

A propósito, o filme é bastante bom, especialmente para quem sofre de insónias.

15 de setembro de 2009 às 01:57

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