A estátua mágica de Atena, o Paládio, garantia a integridade da cidade que rendesse culto a uma deusa: ela mostra uma Atena que tem na mão direita uma lança, símbolo das suas virtudes guerreiras, e na mão esquerda uma roca e um fuso, símbolos das artes domésticas e da habilidade manual.
Juntamente com o fuso, como com as Parcas, a roca simboliza o desenrolar dos dias, a existência cujo fio deixará de ser tecido quando a roca ficar vazia. É o tempo contado, que passa inexoravelmente.
Separada do fuso, a roca, pequena vara de cana, tem um significado fálico e sexual. Ela representa não só o orgão viril mas também o fio das gerações.
Noutros casos, a roca é o emblema do orgão sexual feminino na sua virgindade, principalmente na Princesa Sagaz de Perrault; duas das três irmãs partiram a sua roca, sob o ardor de um príncipe encantador; a terceira manteve-a intacta. A roca simbolizará o começo do dia... e o começo da vida amorosa, a iniciação ao amor sexual.
Chevalier, Jean; Gheerbrant, Alain, "Roca", Dicionário de Símbolos, trad. de Cristina Rodriguez e Artur Guerra, Lisboa, Teorema, [s.d.], p. 570
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Não há fuso sem roca
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