Relembrar os vivos

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Se um poema pudesse matar, como de facto deveria matar, eu estaria cercado por uma boa putrefacçãozinha humana. E - ao contrário do que aconteceria no caso de revólveres e gravatas - com a penitência para os outros, longe. Mas o poema não mata, ninguém é nele mais que suburbano.

Hérberto Hélder, Photomaton & Vox

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