Se um poema pudesse matar, como de facto deveria matar, eu estaria cercado por uma boa putrefacçãozinha humana. E - ao contrário do que aconteceria no caso de revólveres e gravatas - com a penitência para os outros, longe. Mas o poema não mata, ninguém é nele mais que suburbano.
Hérberto Hélder, Photomaton & Vox
This entry was posted
on domingo, 16 de novembro de 2008
at domingo, novembro 16, 2008
and is filed under
Literatura
. You can follow any responses to this entry through the
comments feed
.