Anúncio

Posted by TELEMAQUIA in

NA FCSH, A TELEMAQUIA VAI DE FÉRIAS ATÉ 5 DE JANEIRO


Textos, dúvidas ou sugestões:
telemaquia@live.com.pt

This entry was posted on quarta-feira, 17 de dezembro de 2008 at quarta-feira, dezembro 17, 2008 and is filed under . You can follow any responses to this entry through the comments feed .

7 comentários

Anónimo  

Estas escadas resguardam um perigo,
Um corrimão que desliza arrastando-nos
Num tumulto quase imperceptível.
Guiam para nenhures, em procissão,
Observando a vida que se escoa incógnita.
A paz é dúbia mas nem vestígios de reacções.
Somos levados num véu de bruma, subimos e elevamo-nos.
Lentamente a beleza seria mais perceptível,
Estes andantes, os olhos baixos, em penitência,
Seguem de costas, desdenhando vislumbrar
Quaisquer sinais de esperança.
Olham somente para um chão gretado,
Das reminiscências passadas.
Seguem numa falsa vida.

Estas escadas resguardam um perigo,
Repugnantes e decrépitas, vão caladas no caminho do cemitério.
Parecem não querer ver, sentem e apoderam-se do tédio,

E agonizam lívidas, ao caírem amontoadas.

19 de dezembro de 2008 às 12:32

O texto do Christopher Trust tem patamares de entendimento como as escadas, fluidez que nos faz subir, tormentos descritos que nos fazem descer... Bastante bom!

Boas Férias e Festas Felizes para a Telemaquia e visitantes *

19 de dezembro de 2008 às 19:28
Anónimo  

Hmmmm...

1. A Telemaquia vai de férias, mas o blog segue activo: não pensem que se escapam a umas quantas mensagens natalícias!

2. Um agradecimento à estimada EC, que, já por mais de uma vez, se revelou uma amiga da Telemaquia!

3. *Quem é Christopher Trust?* (andamos por aqui a perguntar) Escreva, escreva, que a Corneta precisa alimentar-se!

Cumprimentos a todos! =)

19 de dezembro de 2008 às 21:49
Anónimo  

O «croupier» segurava o baralho,
Desajeitadamente,
Sem dar importância ao que tinha entre mãos,

São cartas soltas, reunidas para a ocasião
Num único baralho, cobiçado por todos.

Tudo é aparentemente tão simples.

Todos olham fixamente para elas,
Esperando que possa repartir
Igualmente a sua tremura.

O movimento certo e intuitivo
Da partilha…desigual…
Nuas…deixam apenas uma imagem fugaz
De oiro, notas soltas, cheiros… Impossíveis de recusar.
Oferece ao único vencedor, instantes de glória,
Risos sarcásticos celebrando a vitória.

Elevam-se procurando o que o baralho
Poderá ainda resguardar.
Descobre-lhe a forma, o fundo que ele próprio cavou…
Sente o poder que o baralho exerce,
Empurra-te agora… já ninguém baralha,
Não precisas mais…já ninguém te vê,
A última carta…a morte, a última surpresa…

21 de dezembro de 2008 às 14:44
Anónimo  

Apesar de algumas hesitações, senti que tudo se tornava a pouco e pouco mais fácil. Acabei inevitavelmente por sucumbir. A sua voz, as suas palavras segredadas… Surge, envolto em mistério, a personagem. Christopher Trust. Totalmente desconhecido, vindo de nenhures…assombração dos meus medos. Percebo hoje o quanto é desconcertante reconhecer a veracidade dos seus dizeres, maldizeres talvez considerem alguns. Necessários. Despropositados, melhor fosse aceitar a degradação que prolifera. Insensato. Basta. Sejamos todos uma única voz… Talvez, eles, consigam atingir a salvação, enrolando o fio á volta de suas cabeças…Nós…Jamais.

P.S: O nome estrangeiro sempre confere uma tonalidade mais sério… Confiem, acreditem…

21 de dezembro de 2008 às 17:49
Anónimo  

Por que é que o nome estrangeiro confere uma tonalidade mais séria...?

22 de dezembro de 2008 às 09:22
Anónimo  

É giro imaginar Honório Balzac e, vendo a foto dele, parece tudo coisa de talhante.

23 de dezembro de 2008 às 09:36

Enviar um comentário